Quando você se cura e ajuda os outros a se curar, você cura a Terra. Você faz a diferença.



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arcanjo Miguel

                          
             O Arcanjo Miguel e o maior reduto do seu Culto no Ocidente.
O Arcanjo Miguel vem sendo durante séculos a mais adorada figura da Legião Angélica. A origem desta adoração nos leva aos Judeus da Antiguidade. Ali aparece como um ser que ajudou Jeová no desenvolvimento da raça semita original. Aparece também nas crenças dos Judeus cabalísticos, aqueles que atuavam fora das limitações impostas pelo Sinédrio oficial de Jerusalém, em sua “Árvore da Vida,” como a força “Hod” de severidade e prudência.
Chegou ao Ocidente através dos conquistadores do império romano que ocuparam a Judéia, segundo o costume dos romanos de assimilarem a cultura dos seus vencidos. Mais tarde, seu culto foi introduzido no Cristianismo que nascia em Roma.
Na tradição de vários povos, sua figura é apresentada por três títulos e energias: a) O príncipe das Legiões Celestes; b) O pesador de almas; c) O Guerreiro.
Como “Príncipe das Legiões” ele faz parte da hierarquia angélica “Principados” com que os judeus antigos já dividiam a legião dos anjos. O “Pesador de Almas” será uma referência á recepção ás pessoas falecidas, para ajudá-las á entrada para o outro plano de vida, a além morte. Assim, em meio a desencarnados, aparecerá em quadros antigos e medievais, a figura do “Guerreiro” indica a sua luta contra o mal. É como “Guerreiro” que inibe os nossos impulsos mais instintivos, mais violentos, mata o dragão da licenciosidade, impõem limitações ás nossas decisões insensatas.
Este Arcanjo sempre foi visto pelo judeu esotérico como aquele ser capaz de trazer a energia divina, que corta o mal com a maior rapidez.
Em cada uma de suas três representações, traz um símbolo. Como príncipe trará a coroa, a espada, ou um cetro de poder. Como pesador seu símbolo é a balança. Como guerreiro terá o dragão a seus pés, morto por sua espada. Estes símbolos sempre foram usados pelos devotos como uma imagem mental, um recurso para atração das forças que ele pode nos oferecer. Muitos povos usaram esta força angélica dando-lhe, porém, nomes diferentes. Encontramos no Egito a Figura do deus Thot que era ali também o grande “Pesador de almas,” que aguardava os mortos do Tribunal pós-morte de Osíris. Era o auxiliar do deus supremo egípcio. Julgava a bondade no coração dos desencarnados, pondo-os sobre uma balança. O pesador era rigoroso que o coração de um falecido só era dado como isento de erros se pesasse o mesmo que uma pena, colocada num dos pratos da balança.
Hoje, muitas escolas esotéricas, que mantêm o culto, o vêem como aquele ser que nos após-morte ajuda os desencarnados, a fazerem a “Leitura do livro da Vida,” isto é uma avaliação dos atos praticados na existência que acabou de deixar, o que, afinal, guarda o mesmo sentido do antigo tribunal de Osíris.
No Antigo Testamento, fala-se também que no dia do Juízo Final será ele a figura que atuará no julgamento dos nossos erros.
Já Grécia, ele era Mercúrio, o “Mensageiro dos Deuses,” que surgia sempre com rapidez nos momentos necessários, com asas nos pés, para equilibrar a licenciosidade do devoto onde quer que estivesse. Trazia nas mãos o “Caduceu” (uma vara com duas serpentes entrelaçadas,) símbolo do equilíbrio que trazia. Já os celtas da Gália, antiga França, o chamavam de Lug, o guerreiro celeste. O deus Lug celta tinha também como imagem mágica, a espada e seu santuário era o Mont Tombe (ou da Tumba) porque ali lug  recebia os desencarnados. Hoje é o atual “Monte São Miguel.
 
São Miguel Arcanjo
Com tua Luz, Iluminai-nos!
Com tuas Asas, protegei-nos!
Com tua espada, defendei-nos!
Agora e sempre.

Postado por Inez Andrade
Figura-retirada da internet






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cosme e Damião

                  
 Cosme e Damião
Santos taumaturgos e anárgiros Cosme e Damião da Mesopotâmia
Os gêmeos nasceram no século III por volta dos anos 260 d.C. na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente Seu pai, que era pagão, morreu enquanto eles ainda eram crianças, e sua mãe, Teodota, os criou na fé cristã.
Seguindo o exemplo de vida de sua mãe e em imitação a Nosso Senhor, os gêmeos tornaram-se homens justos e virtuosos, desde muito jovem ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão á qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria, tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia. Ficaram famosos pelas suas habilidades, as quais usavam para curar pessoas sem cobrar nenhuma taxa ou consulta. Algumas das suas curas são tidas como milagrosas. Durante a perseguição aos cristões, os irmãos presos e levados a frente de Lysias, governador de Cilicia em Cyrrhus( moderna Turquia)
Foram martirizados, eram chamados de Anaryoi, ou seja, ”os sem dinheiro” por causa dos serviços de caridade. Foram  torturados e por fim decapitados. Diz a tradição que eles, milagrosamente não sentiam as torturas com o fogo,água, óleo fervendo, ou a roda por isso foram finalmente decapitados. Os santos gêmeos, morreram em cerca de 300 d.C. As relíquias de Cosme e Damião, mais tarde foram levadas para Roma.
Na idade Média muitas lendas, os envolveram. Na arte litúrgica da igreja eles são mostrados como médicos, segurando instrumentos cirúrgicos. São os patronos dos médicos, junto com São Lucas, e padroeiros de Florença, dos químicos e farmacêuticos. São considerados também padroeiros dos gêmeos. São muito venerados na Grécia, Rússia e na igreja Ortodoxa.
Obs. Na época da escravatura os escravos africanos criaram uma maneira engenhosa de enganar o Senhor do Engenho. Invocavam os seus deuses Orixá, Oxalá, Ogum como Sebastião, Jorge e Jesus, e ainda outros como Crispim, etc. Isto é chamado de Sincretismo.
Erê e Curumim eram invocados como Cosme e Damião e sua festa é celebrada no dia 27 de setembro, dia de São Vicente de Paulo. No Candomblé e na Umbanda costuma-se comemorar com festa e distribuição de balas e doces para as crianças.
Somente na Igreja Católica comemora no dia 26 de setembro, pois segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.
    São Cosme e Damião Rogai por nós.



domingo, 5 de setembro de 2010

Ter Fé


Ter Fé é saber
que no mais íntimo do teu ser és
puro e dotado,
quando te acreditarem impuro e incapaz.
Ter Fé é contar com
um bem reserva que te equilibrará nas
horas em que outros bens te escaparem.
Ter Fé é crer num universo
conduzido por leis perfeitas, que atuam
por trás dos bastidores do mundo, quando
seu palco tudo te parecer confuso e confuso
e desarmôrnico.
Ter Fé é transcender a raciocínios
que te evidenciam fracassos, sentir dentro de ti
uma força que não deixa esmorecer tua esperança.
Ter Fé é contagiar outros
com a emanação do teu entusiasmo.
Ter Fé é confiar num alvo
de pureza, num plano de perfeição que será, por fim,
cumprido por cada homem, porque:
Ter fé é ser capaz de alçar vôo
Além das circunstâncias humanas.
Ter Fé é já ser livre em pensamento.



Helyette M. Rossi

Pai nosso esotérico


A Oração mais usada por nós, cristãos, é sem dúvida, o "Pai Nosso".
Conhecê-la na sua profundidade nos fará acionar em nós potências que nos evoluirão a cada vez que, já então conscientemente a pronunciamos.
Compõe-se o "Pai Nosso" de sete frases que correpodem às características de nossos sete chacras. São elas:


1.) "Pai Nosso que estais no Céu"
É o apelo, o chamamento ao nosso corpo de bem-aventurança, ao nosso corpo causal, expresado em nós através do chacra pituitário. Refere-se àquele corpo que só retém nossas aquisições perfeitas e eternas, o nosso "tesouro no céu que as traças não comem e a ferrugem não corrói" citado por Mestre Jesus. Se um clarividente o podesse ver iria enxergá-lo no alto da cabeça na cor branca esplendor, com nuances de tonalidades violetas. Quando dizemos esta primeira frase da Oração e conscientemente pensamos em nosso pituitário.


2) " Santificado seja o vosso nome"
O nome é algo com que alguém se manifesta. Ao santificarmos o nome de Deus, louvamos, valorizamos as suas criações. Também, da mesma maneira, deverríamos santificarmos cada um dos nossos atos, pois eles expressam algo muito superior em nós: o nosso poder criativo uma voz popular costuma dizer que aquilo que uma pessoa é, sua personalidade, esta gravada em sua testa. Ativemos com a segunda frase do "Pai Nosso" o poder criador em nós. Este é o chacra da luz azul índigo.


3) "Venha a nós o vosso reino"
O reino de Deus é o poder da palavra. O mundo de deus foi criado pelo verbo. A palavra vigiada, valorizada, dita segundo um pensamento em acordo com as leis divinas , emprestarão uma potência realizadora às nossas idealizações. Sua cor é azul claro que embeleza nosso chacra laríngio.


4) "Seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus"
O quarto chacra é considerado o intermediário, aquele que faz a ligação entre a terra( os chacras inferiores) e os céus (os chacras superiores). É o chamado"chacra Crístico", aquele que liga. Diz Jesus: Nimguém vai ao Pai (ao primeiro chacra superior) a não ser através de mim".
Ao dizermos a quarta frase do " Pai Nosso", estejamos sempre conscientizados que apelamos pela união da nossa personalidade inferior com a nossa individualidade superior. Vizualizemos ao dizê-la a cor verde, rodeando nosso chacra cardíaco.


5) "O Pão nosso de cada dia nos dai hoje"
Apelamos pelo pão que alimenta o corpo,mas também pelo pão que abastece e enriquece o espírito. Pedimos aqui a onipresença de Deus no nosso cotidiano. Que todos os dias,em todas as circunstâncias deles possamos perceber os planos divinos atuando, tentando remediar nossos erros, novamente nos oportunizando. Bem poderíamos dizer que este é o chacra que nos dá a percepção da Onipresença Divina.Trabalhemos com ele na cor amarela, sobre a região umbilical.


6) "Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores"
Tal frase tem ligação com nossos instintos mais primitivos, pelos quais desrespeitamos, agredimos e criamos a maior parte de nossas ligações cármicas com outrem. Perdoar, uma palavra composta pelo prefixo"para" mais "doar". que possamos doar atos fraternos a alguém com a mesma intensidade com que lhe roubamos e desrespeitamos. Só assim nossas dívidas estarão quites. O que pedimos realmente é nova oportunidade de reencontros, para que a realização de um "perdoar"(para doar) nos seja dada. Façamos isto usando a potência do chacra de cor laranja.


7) "Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos de todo o mal"
Chegamos aqui ao chacra de cor vermelha, o básico. Chamado também o chacra dos abismos. Que o contínuo encontro com os chacras superiores seja o sustentáculo básico para conservarmos aquilo que até aqui já adquirimos. Está última frase do "Pai nosso" faz referência ao grande teste que iniciados com Jesus passavam, no qual saíam vitoriosos pela Vigia e Oração.

Texto retirado do Livro "Despertar da Espiritualidade"
(Uma compilação de aulas esotéricas)


Ministrado pela nossa Mestra e escritora Helyette M. Rossi