Quando você se cura e ajuda os outros a se curar, você cura a Terra. Você faz a diferença.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A energia da Lua cheia sobre a Mulher

                                           
Desde a antiguidade a Lua tem sido venerada como personificação do principio divino feminino. Os cultos da Grande Mãe originaram-se na Era de Câncer (8.600ac) e no decorrer dos Milênios várias culturas e civilizações Veneraram Deusas Lunares conhecidas sob diversos nomes e representações, de acordo com o país de origem. (Os estudos das antigas tradições e mitologias revelam que a interpretação da Grande Mãe como uma Deusa tríplice (Donzela, Mãe, Anciã) foi baseada no ciclo das fazes da Lua Crescente, Cheia, Minguante). Desde a antiga Babilônia três era o número sagrado simbolizando inicio meio e fim, nascimento, crescimento, morte, infância, idade adulta, velhice, corpo, mente, espírito, pai, mãe e filho. Como símbolo do principio feminino a lua representa os estados da alma, os valores do inconsciente, as emoções e o psiquismo a receptividade, sensitividade, fertilidade, inspiração e o psiquismo, a sensitividade, fertilidade, inspiração e intuição. As faces lunares caracterizam aspectos psicológicos e estágios de transformação que acompanham a trajetória mensal e anual da vida da mulher. A Lua influência o desenvolvimento e o crescimento das plantas, os movimentos das marés e dos fluidos corporais, o ciclo menstrual, a concepção, geração e nascimento de todos os seres vivos. Ao longo da história a lua e as suas faces mutáveis têm sido o foco central de cultos e rituais, fonte de inspiração para os músicos, poetas e trovadores, origem primordial dos calendários (baseados nos ciclos menstruais da mulher) marcador do tempo certo para atividades agrícolas, considerada um dos luminares da astrologia, juntamente com o sol e assunto de inúmeras pesquisas e explorações cientificas e tecnológicas atuais. Á medida que as culturas antigas matrifocais centradas na Deusa e dos valores por ela representados foram desaparecendo e sendo substituídas por hierarquias e estruturais patriarcais, o principio lunar feminino foi sendo sobrepujado pelo principio Solar masculino. A lua passou a ter conotações sombrias ligadas aos aspectos instintivos, inconscientes e ocultos do ser humano, um sinônimo de inconstância e instabilidade emocional feminino e de práticas mágicas e atividades ocultas. No entanto, as últimas décadas do século xx têm trazido uma mudança cada vez mais acentuada nos conceitos e nas escalas de valores da humanidade. Aumentou a busca para o conhecimento e transformação interior, para integração com a natureza com os seus elementos e seres, para a expansão da consciência e a realização espiritual ressurgiram as antigas tradições práticas e conhecimentos esotéricos e dimensão mágica e oculta da Deusa Lua, sendo reativada no mundo inteiro pelos movimentos esotéricos, ocultistas, feministas e ecológicos. A Deusa está se tornando cada vez mais presente no nosso mundo e a conexão com os atributos e significados lunares contribuem para criar um canal de recepção e difusão da sua energia inspiradora, e transformadora.
   A lua rege a intuição, a memória, a relação com a mãe, os comportamentos familiares, os hábitos tanto bons quanto aos maus a expressão da feminilidade e o padrão emocional.
    Ao observarmos as fases lunares e suas influências sobre nosso comportamento, saúde, humor, sensibilidade, sexualidade, apetite, compulsões, pode se tornar-se um auxiliar precioso para detectar e evitar atitudes instintivas reações exageradas ou hábitos perniciosos. A lua exerce sobre nós mulheres uma influência determinante na nossa constituição física e emocional, nos ciclos biológicos e hormonais, no  equilíbrio psíquico e mental.Dezenas de estudos médicos e de estatísticas comprovam o aumento de estresse emocional durante a lua cheia e nova, levando o aumento de internações psiquiátricas,violências, acidentes,crimes e suicídios. As meditações em grupo, na lua nova e principalmente  na cheia, são recursos simples e práticos para equilibrar e reintegrar os hemisférios e equilibrar  a polaridade Soli-lunar, por todo o mundo centenas de grupos espiritualistas, escolas ocultistas, organizações ecos-feministas recomendam a realização de meditações lunares.
 Durante a Lua Cheia nossa psique se abre mais facilmente para as energias cósmicas espirituais, amplificadas pelo magnetismo lunar.
A energia da lua cheia é perfeita para manifestar idéias, concretizar objetivos expandir intenções e contatar a Deusa interior  reafirmando assim as ligação ancestral e espiritual com a Lua, eterna governanta do corpo feminino.

            Hoje o meu dia terá a estabilidade da Terra,
           A presteza do Vento
           A profundidade do Mar
           O calor do Fogo
           A Luz do Sol
           O brilho da Lua.
           Que assim seja e assim o Será.

Inêz S. Andrade
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Psiquismo e Espiritualidade (Características e Diferenças)

                                                                  
Alguns de nós contamos com um psiquismo já adiantado, temos facilidade de manipular as substâncias dos planos físicos, emocional e mental e isso nos dá alguns poderes. Muitas pessoas deslumbradas buscam através dos estudos esotéricos alcançarem poderes e atribuir a si mesmas uma espiritualidade, que na realidade, não possuem. Confundem Psiquismo com Espiritualidade.
Importante nos é, então distinguirmos uma coisa da outra. Conceituando “Psiquismo”: Psiquismo é uma ativação extra, uma excitação nas energias dos nossos corpos inferiores.
Espiritualidade já é a ativação do nosso Eu superior. É a manifestação dos nossos corpos ou consciências espirituais no mundo físico. A um verdadeiro espiritualista não deveria interessar poderes psíquicos, pois sua única meta deveria ser atingir a espiritualidade, expressar seus corpos superiores.
Quando nossas consciências inferiores, nossos corpos físicos, emocional e mental estão muito ativados, excitados, surgem os fenômenos psíquicos. Tais fenômenos se dão quando uma destas consciências inferiores se encontra com ondas vibratórias do meio ambiente que lhe corresponde, melhor dizendo, do plano que lhe corresponde.
Se um dos nossos órgãos dos sentidos, por exemplo, a nossa audição, que é uma parte da nossa percepção física, está excitada, podemos ouvir no ambiente físico um ruído que seja imperceptível a outras pessoas. Qual é realmente o papel dos nossos corpos inferiores? Para existirmos neste plano de manifestação, necessitamos de nossas consciências inferiores. Elas são para nós como instrumentos, através dos quais podemos manifestar o desenvolvimento do nosso Eu superior, as potências da nossa centelha divina, de Deus em nós. Como se nosso corpo, nossas emoções e nossa mente fossem violinos com os quais queremos expressar uma melodia. Necessitamos então tê-los limpos, afinados, abastecidos.
A nossa consciência física, responsável pelo corpo físico, lutará então para sobrevivermos. Ela será chamada instinto de conservação, o mecanismo causador da fome que nos conservará alimentados, do sono que nos reabilita, também a responsável pela reestruturação das células, cicatrização dos tecidos.
Nossa consciência emocional nos conduzirá a buscar emoções fortes, a nos envolvermos sentimentalmente com coisas e pessoas. É a consciência que visa nos integrar ao meio ambiente e a outros seres.
Já a consciência mental quer que busquemos informações culturais, e intelectuais, com as quais podemos levantar hipóteses, teorias, conjecturas, doutrinas para sermos depois, quando mais evoluídos, capazes de estabelecer conceitos eternos.
Todos os três corpos buscam então energias com as quais se abastecerem e sobreviver.
Quando este trabalho de energização está demasiado potente, nos poderão acontecer fenômenos naquele corpo onde a energia está mais excitada.
Os fenômenos mentais são freqüentes e inúmeros, pois inúmeras são as formas-pensamentos deixadas nos ambientes. Além da percepção de idéias deixadas pelo chamado “inconsciente coletivo”, responsável por muitas das criações que imaginamos tenham sido só nossas, acontece o intercâmbio de uma mente à outra, os fenômenos chamados telepáticos. A leitura do “registro Akásiatico” leva nossa mente a passados por vezes remotos. Formas-pensamentos elaboradas para serem realizadas num futuro, podem ser também assimiladas pela grande força do poder mental.
Quando usamos nossos poderes psíquicos para modificar situações, tais modificações poderão até acontecer, porém serão sempre provisórias. Uma vez que foram conseguidas com um dos instrumentos inferiores, não chegará a tocar o plano causal (espiritual) onde está o antídoto para a causa das negatividades. Então tais situações estarão sempre na dependência de que novo carma negativo seja criado e que a mesma situação com as mesmas carências retorne. Todas as aquisições que obtemos com os corpos inferiores são provisórias, como provisórios são eles  próprios, a não ser que transformemos todas as energias usadas neles em conceitos de teor espiritual, eternos.Poderíamos então afirmar que os fenômenos da espiritualidade são aqueles em que: conseguimos situações permanentemente modificadas, fenômenos intuitivos (que não devem ser aqui confundidos com o fenômeno psíquico da “percepção”, posto que naqueles a nossa consciência física não percebe claramente a mensagem, mas somos levados, conduzidos agir segundo eles).
Quando a intuição acontece, na maioria das vezes, só mais tarde verificamos que fomos conduzidos, intuídos inconscientemente a agir de certa forma para que algo pudesse ter sido concretizado.
Outro fenômeno espiritual é o das “Revelações,” acontece aos chamados profetas, que conseguem ir ao plano espiritual arquetípico e ler as matrizes. Aos espiritualistas é sempre temerário se dedicar aos fenômenos psíquicos, pois este habito poderá anular as reações do homem de Vontade, do homem superior que traz em si. Tais reações são realmente as únicas que, fazendo-nos usar a consciência infinita, nos conduzirão à evolução de nosso ser e nos darão aquisições que jamais terminarão.
Aqui alguns fenômenos de psiquismos, sendo então todos eles, como vimos acima, referente aos corpos inferiores.
No corpo físico poderão acontecer os chamados fenômenos anímicos:
Ø Percepção de ondas sonoras
Ø Transporte de objetos
Ø Fluidos magnéticos (eletricidade, calor e outros) que propiciarão rápido crescimento de plantas, combustão, curas, etc.:
Ø Materializações.
Chamamos atenção para o caso das curas anímicas. Podem ser passageiras. Na maioria das vezes é estabelecida pela energização nos corpos físicos de outrem. Porém quando este outrem repetir o erro causador do mal, este poderá retornar, pois bem sabemos que todos os erros cometidos por nosso físico, ou emocional ou mental, se refletem na matéria. Porque também não estamos falando de consciências imortais permanentes, mas naquelas onde tudo é provisório, inclusive uma cura.
Há casos, entretanto, em que uma pessoa curada entra em tal estado mental freqüente de agradecimento, de amor a quem curou que isto leva a tocar a sua própria consciência espiritual, causal, atingindo então desenvolvimento, a que podemos chamar de “mudança de freqüência vibratória,” que cura definitivamente. Quem a curou em caráter definitivo não foi a energização anímica, pois este teria apenas uma força curativa provisória, porém o estado de graça de agradecimento em que ficou, e a vontade de curar-se.
Materializações são produzidas por fenômenos do “ectoplasma” (fluido material e vital pertencente ao subplano físico-etérico). Empresta matéria visível e vida a substâncias e formas invisíveis.
No corpo astral, serão produzidos os fenômenos de intercâmbio com vibrações emocionais de outrem (“os chamados pressentimentos,” intercâmbio com entidades desencarnadas (sendo o fenômeno mediúnico então uma excitação em nosso corpo astral que propicia o intercâmbio). Também acontecerão projeções, que é uma ativação do corpo emocional, forte o suficiente para condensar a substância nervosa, para a qual as emoções são dependentes. Naturalmente que exercícios, técnicas, treinos, ou chamados desenvolvimentos mediúnicos nos poderão dar poderes psíquicos, somente.
Nossas consciências inferiores têm também recursos de compensação. Tomemos um caso de uma pessoa cega: uma vez que ela está com um dos sentidos prejudicados, os outros sentidos procurarão dar-lhe uma compensação, se excitando mais e o resultado será tê-los mais perceptíveis que nos comum das pessoas. Espiritualidade não é prerrogativa dos que praticam, mas uma tarefa de aprimoramento das qualidades inerentes ao ser.
Nossos corpos inferiores servem de instrumentos que são usados respeitosamente.
Assim nos levará ao que realmente importa:
A melodia.


Imagem via Internet
(Uma compilação de aulas esotéricas)